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Marco Antonio Perna é analista de sistemas e pesquisador, com mestrado em sistemas e computação. Desde 1997 pesquisa a dança de salão sendo o criador do portal Agenda da Dança de Salão Brasileira que no final do século 20 uniu os dançarinos brasileiros pela internet. É autor do livro "Samba de Gafieira: a história da dança de salão brasileira", do livro "Dança de Salão Personagens e Fatos" e já escreveu artigos e textos de danca de salão para os Correios e para jornais de dança como: Dança e Saúde, jornal Dance, Dance News e Falando de Dança. Também escreveu artigo para o livro da coleção "As Melhores Dicas da Dança de Salão", da editora Delprado. Participou de congressos de dança de salão e promoveu seis edições do congresso Salão Rio Dança. Como dançarino de salão teve aula com Jaime Arôxa e seus instrutores e também com João Carlos Ramos da Cia. Aérea.


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A mente humana é prodigiosa, porém ao mesmo tempo cega. Podemos ir a Lua, descer aos abismos marinhos, criar arte, ciência e literatura. Mas a fome, a guerra e a injustiça continua, provavelmente enquanto o Ser Humano existir. Dito isso podemos entender a maravilha tecnológica que está por trás de um disco bluray, que vemos embasbacados nas lojas de departamentos nos últimos 2 anos em TVs LCD FullHD, com imagens de demonstração de cair o queixo para quem estava acostumado com a TV comum e mesmo DVD com progressive scan.

Mas essa é a maior propaganda enganosa dos últimos tempos na área de vídeo. Essas imagens são feitas com filmadora digital fullHD mas são filmadas com intuito justamente de mostrar a nitidez da nova resolução do vídeo, tomadas lentas, alto bit-rate etc. A própria TV digital que estreou no Rio esse ano não é fullHD, ela é fullHD com vídeo entrelaçado o que diminui a qualidade do vídeo. O discos bluray realmente fullHD não transmitem a mesma sensação de nitidez que os vídeos de demonstração transmitem. E a causa é a forma como o cinema é feito, justamente a granulação da película.

Claro que essa imagem dá ao filme um ar de cinema e muitas vezes é essencial a ele, tanto que mesmo que se migre para vídeo digital no cinema, com certeza teremos muitos diretores que usarão efeitos que simulem a granulação. Ou seja, como geralmente quem pensa em comprar um aparelho bluray está pensando em ver filmes, a decepção é eminente, caso ele desfrute da totalidade de seu aparelho de DVD é claro. A diferença entre DVD com progressive scan com boa masterização e um bluray não é gritante, não como foi a diferença entre VHS e DVD e não como é a diferença entre TV normal e TV digital fullHD mesmo com vídeo entrelaçado. E isso vendo numa TV LCD FullHD de 42 polegadas para cima, se for numa TV comum de 29 polegadas, mesmo progressive scan, não tem a menor diferença entre DVD e bluray.

Isso sem levar em consideração que a grande maioria da população acha linda a imagem na loja de departamento mas quando vai instalar em casa o bluray na TV FullHD de 52 pol. com "técnico" amigo, fica toda feliz com a imagem produzida com o cabo comum de vídeo que era do VHS ou do DVD que o técnico aproveitou, ou mesmo não configura direito os equipamentos.

Tem bastante tempo que tenho essa opinião, mas só hoje ao assistir ao filme O Labirinto do Fauno em bluray é que tive a certeza e prova. O filme é classificado na categoria dos blurays com melhor qualidade de vídeo, mas o que eu vi na tela não me deixou com a certeza de que o bluray é muito melhor que DVD. Fiquei com a impressão que eu não ficaria menos feliz assistindo em DVD. E o filme não apresenta granulação excessiva, o único defeito é ser um filme a maior parte do tempo escuro para dar um ar de ambiente sombrio. Nunca gostei de filmes escuros, sempre achei que se pode usar outros recursos para atingir esse objetivo e deixar escuro apenas uns 30% do filme e não 50% ou mais. Obviamente a qualidade da imagem se perde, ponto para o DVD pois menos vai se notar a diferença.

A imagem estática (um frame) do Labirinto do Fauno tem realmente uma qualidade muito boa, mas na exibição do filme não se nota. Já o filme O Clã das Adagas Voadoras tem a pior classificação de qualidade de vídeo em bluray, e comparando a imagem estática com a do DVD se nota que ambas são ruins e o DVD é apenas um pouco pior. Mas na exibição do filme essa baixa qualidade some, as cores e claridade da imagem tornam o filme belíssimo, e a granulação está lá, nesse caso ajudando um filme de baixa qualidade de imagem a ficar belo. Ou seja, a granulação ajuda filmes com baixa qualidade de imagens, e os DVDs, a serem vistos em TVs FullHD com a sensação de boa imagem, já filmes com excelente qualidade de imagem perdem a sensação de qualidade com a granulação e com a escuridão nos filmes. Filmes codificados em Divx também ganham qualidade com a granulação, mas a perdem com filmes escuros.

Ainda não encontrei um filme que me deixe satisfeito ao assistir a versão bluray. Acredito que filmes como O Clã das Adagas Voadoras poderiam deixar caso tivessem a imagem excelente, pois mesmo com a imagem "ruim" esse filme tem uma imagem ótima.

Pelo menos consegui assistí-los com legenda em português pois meu equipamento é um HTPC e baixei um programa player de legendas apenas e com as legendas .srt desses filmes pude sobrepo-las nos dois filmes. O problema foi só perder uns 10 minutos até acertar a sincronia da legenda porque são programas independentes e tem-se que clicar num e no outro rapidamente para não dar diferença de sincronia. Fora o problema de achar legenda boa e que tenha sincronia compatível.

Assisti com disco original, acredito que americano, numa TV LCD FullHD de 42 polegadas. Os demos fullHD que baixo da internet tem esses sim, imagens de babar. Tem da pioneer, samsung, toshiba etc. E olha que são arquivos baixados....

Aliás, assisti no cinema o último Harry Potter e não babei com as imagens. Achei bem fraco tanto na história como nas imagens. Já a era do gelo achei ótimo, mas animação é fácil ter imagem boa.

Já Star Trek gostei e isso apesar de ter visto no cinema do Rio Sul, no Rio, que é uma grande porcaria com tela pequena.

Ah, assisto com 2,5 m de distância. Se eu ficar em 1m realmente a diferença fica gritante entre os dois filmes, mas a escuridão continua incomodando e provavelmente mesmo no cinema eu não babaria, como não babei com Harry Potter...

Pelos trailers que tenho visto parece que o último Narnia é espetacular. Mas como vi no cinema não pretendo ver tão cedo. Além de bem nítido e claro, embora com pequena granulação, as imagens da noite ou sombrias são bem claras e não incomodam. Esse tipo de recurso para as partes escuras do filme é que deviam ser mais utilizados.

Ainda lembro de ver filmes antigos na década de 1970 na sessão da tarde e como era ruim ver alguns escuros na telinha....

Rio de Janeiro, 19/07/2009
Marco Antonio Perna


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